domingo, 29 de julho de 2007

Moral da História

A fábula da cigarra que cantava enquanto via a formiga trabalhar todo mundo já conhece. Como todas os contos infantís, um final escabroso acontece para o personagem que deveria ter seguido o caminho da honestidade.

Pois bem, a formiga carregava pedras e folhas o dia inteiro enquanto a cigarra só cantava. A formiga trabalhando e a cigarra cantando. Além de cantar, ainda caçoava da pobre trabalhadora.

Uma forte tempestade chegou e a cigarra não tinha para onde ir, pois ficou cantando e não se preocupou em trabalhar para construir sua moradia. Morreu nas águas desta forte chuva enquanto a formiga nada sofreu, já que havia suado bastante para construir seu lar.

Mas vejamos, a cigarra morreu alegre por fazer aquilo que tanto gostava. A formiga trabalhou duro para construir um formigueiro, sobreviveu à chuva e continuou servindo à sua rainha.

A formiga certo dia também morreu, pois nenhum ser vive para sempre. Morreu trabalhando e nunca pode ter um tempo para descansar. Viveu uma vida medíocre servindo ao formigueiro e nunca pensou em se divertir.

O que todas as fábulas omitem é que nem sempre a moral da história é o final feliz. O Lobo-Mau devorou a vovózinha e foi morto por um lenhador que invadiu a casa após ouvir os berros da Chapeuzinho-Vermelho. As crianças de várias gerações devem ter aprendido com essa história que não se deve seguir o caminho errado ou desobedecer os conselhos dos mais velhos. Mas de certo modo, na vida adulta, a história se inverte e os conselhos nada mais são do que venenos para a evolução de um homem. Alguém foi muito além do que poderia ir seguindo conselhos?

Chapeuzinho desobedeceu uma ordem, mas talvez tenha descoberto um atalho muito útil na floresta. Sem contar que graças à ela o Lobo foi morto! Essa talvez tenha sido uma evolução para a comunidade da pequena garota desobediente.O poder de decisão é a única coisa que uma pessoa realmente necessita.

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Cada dia melhor.

1 de agosto de 2007 às 18:48  

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