sexta-feira, 12 de outubro de 2007

A MUTABILIDADE HUMANA

De todos os animais que habitam o globo terrestre, o humano é o único que se destaca pela sua diversidade na convivência com o meio e pela vida em grupos. Há animais que vivem em grupos, porém, vale ressaltar que os mesmos usam este modo de vida com o intuito de superar mais facilmente às adversidades impostas pela fraqueza da espécie.

Em um grupo de pessoas, que compartilham dos mesmos ideais ou estilos de vida, sempre há o que se destaca e é nomeado líder. Ao líder são dadas as decisões nas quais a coletividade sempre se encontra em conflito para resolvê-las. O sucesso do guia sempre estará na decisão que agradará a maioria, pois a todos é impossível agradar.

A maior dificuldade na vida em grupos é o fato presente na desarmonia e no conflito de interesses entre os membros. Disso discorre a dissensão que abala tanto a estabilidade de um grupo e modifica o caráter dos indivíduos.

Há os que desejam derrubar o líder, há os que querem substituí-lo e há também os que querem se aproveitar de sua posição e acompanhá-lo. Os que apenas acompanham àquele que se destaca são, na maioria das vezes, os que mais mudanças acabam sendo visíveis em seu caráter.

De pessoas humildes acabam mostrando uma certa arrogância e desprezo pelos demais. Geralmente são imperceptíveis entre aqueles que vivem ao seu redor. A mudança que mais se salienta aos olhos dos outros é justamente no tratamento dado ao resto do grupo.

Se valendo do líder, procura demonstrar uma certa importância e sempre se coloca em posição de substituí-lo quando isto parece eminente. Sempre presenciando o chefe, procuram copiá-lo e superar aquilo que tomam por defeito.

Quando se equiparam ao líder, tentam derrubá-lo ou fazer desistir do posto mais elevado em que se encontra. Procuram também se afastar das antigas amizades, das quais não encontram nada que possa satisfazer sua sede de poder. Olham ao redor e tratam seus antigos amigos como pessoas estranhas, quando não apenas ignoram sua existência.

Como as rêmoras que se agarram aos tubarões e comem do resto de seus alimentos, estas pessoas buscam pegar carona no sucesso de um ser de destaque. No final das contas, acabam colhendo frutos venenosos, pois ao tentar semear a terra que lhes garantiria o futuro, acabam plantando sementes cultivadas pelo ódio daqueles que por elas foram abandonados.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O cérebro coletivo

A capacidade mental das massas está diretamente relacionada aos menos capazes de raciocinar entre seus membros. A pessoa que mais se impressiona e levianamente toma partido em algum assunto é a mesma pessoa que dita o seguimento da população.

O povo é facilmente manipulado quando se estuda a reação que algum tema pode despertar na mente das massas. Na política estão os melhores exemplos de "psicólogos" da mente coletiva.

Claro que existem divergências de opiniões que as vezes levam os resultados a um senso mais apurado. Algo que raramente acontece em benefício da população é quando a verdade, como é apresentada por quem quer enganar a população, é analisada primeiramente pelos mais capazaes e traduzida para os demais. Daí um falso político pode ser desmascarado e passar a ser visto como um estúpido demagogo.

Quando se fala em enganar o povo, a primeira imagem que se forma na cabeça das pessoas é a do político. Porém, se fosse só aí que nosso cérebro estivesse à venda seria ótimo, a capacidade de manipulação do senso comum está presente em praticamente qualquer pessoa que lida com as massas. Por exemplo, o dono de uma empresa pode dispensar os maus funcionários justamente na época das discussões de salário, fazendo assim com que os empregados tenham medo que um aumento em suas rendas torne a mesma empresa menos lucrativa e surjam demissões à revelia.

O estudo da reação do povo engloba tanto a parte psíquica quanto a formação das idéias em conjunto. A simples troca da cor da embalagem de um produto pode influenciar positiva ou negativamente. Da mesma forma a cor da bandeira de um partido pode atrair ou afastar eleitores.

Formas adequadas de se dirigir ao público também é fundamental. O povo quando escuta um orador jamais, mesmo que por curiosidade, recorre a um dicionário. Daí surge duas táticas:

1º - Falar para ser compreendido

Usar termos mais "mastigáveis" ao entendimento público. Pode ser usado tanto para incutir uma imagem negativa àquilo que serve de obstáculo à idéia do orador como também pode ser usado para dar um esclarecimento final a um determinado assunto.

2º Falar para impressionar ou não ser compreendido

Usar uma linguagem rebuscada que visa despertar um interesse da parcela do povo que acredita ser mais inteligente que as demais e, ou, simplesmente confundir quem escuta. Sua aplicação se dá quando a imagem da idéia colocada pelo orador encontra barreiras ou quando muito evidenciada revela suas falhas.

Percebe-se que a propaganda para a proposição de uma idéia ou produto é usada exaltando as vantagens do que é apresentado, porém, a propaganda reversa (difamação do que apresenta concorrência) é usada em maior escala. Quando um detergente, por exemplo, tem as mesmas características do concorrente, a publicidade encarrega de mostrar as desvantagens que caberia aos dois no produto da concorrência:

-Além de deixar suas louças mais limpas, não corrói as suas mãos!

A imagem do produto concorrente no final da frase acima se encarrega de provocar um certo receio do uso do mesmo. Geralmente a dona de casa, empurrando um carrinho dentro de um supermercado ao mesmo tempo que corre para terminar logo as compras, acaba usando aquela imagem negativa subjetivamente para a escolha do produto. Com tantas coisas para se fazer, a dona de casa não vai querer perder tempo escolhendo o melhor e acaba deixando a sua inconsciência tomar a decisão.

Mesmo com todas as formas de comunicação atuais, são as próprias pessoas o melhor meio divulgador de uma idéia ou produto. Por deixarem ser guiadas por impressões, a opinião pública, maioria das vezes, peca em fazer a pior escolha. Como a voz da maioria é a que prevalece, ganhando a opinião das massas qualquer veneno é vendido como remédio, qualquer político acusado de corrupção se reelege, qualquer pastor extorque seus fiéis, idéias banais são difundidas, etc. Ou seja, se basear pela opinião da maioria acaba cegando aqueles que por elas se baseia.

sábado, 22 de setembro de 2007

As faces do humor na mídia

O cotidiano torna as pessoas cada vez mais necessitadas de minutos de descontração e prazer. Como o tempo é algo cada vez mais escasso na vida de todos, coisas como assistir televisão, escutar rádio e navegar pela internet são meios práticos que possam servir de entretenimento.

Podemos notar que nos dias de hoje o humor, como é apresentado na mídia, vem acompanhado de figuras cada vez mais características de uma falta de conteúdo e originalidade. A televisão, como principal veículo de informação, traz em sua grade de programação atrações voltadas ao sexo mascaradas em programas humorísticos.

Existe uma certa pressão por parte dos patrocinadores e chefes de canais de televisão sobre os gerenciadores de programas humorísticos. Como são os indíces de audiência o objetivo de qualquer programa, os produtores cada vez mais carentes de conteúdo e menos dedicados ao exercício mental, usam das perversões sexuais de maioria dos telespectadores e incluem em seus programas piadas cada vez mais antigas e, na maioria das vezes, sem graça contadas por mulheres quase nuas. Mas o telespectador não liga, pois maioria da audiência desse tipo de programa é formada por pais de família ou pessoas que tentam passar uma imagem de respeito perante seus familiares e que sentam no sofá e fiacam diante da tevê fingindo estar prestando a atenção na piada. A atração humorística nesse caso serve para que tais pessoas não precisem expôr seus desejos vendo programas de madrugada com conteúdo pornográfico, basta que liguem a televisão em horário "nobre" e disfarcem com uma risada falsa ou finjam que ligaram a televisão só para espantar o silêncio dentro da casa.

Claro que não são todos os programas que usam dessa fórmula para atrair audiência. Temos os desenhos, seriados e filmes que trazem um conteúdo mais elaborado do que os programas feitos com este intuito. O problema maior está na administração das emissoras de televisão, que colocam as pressas programas mal elaborados e de caráter duvidoso em busca da melhor pontuação nas pesquisas de audiência.

O empobrecimento do humor também está presente na grande rede mundial de computadores. A internet, como um meio que dá a qualquer pessoa um espaço para divulgação de seus trabalhos, coloca na mão de pessoas insensíveis ao cotidiano formas de apresentar o humor como algo violento e de ataque pessoal à imagem. Fotos montadas em cima de imagens, com uso depreciativo de frases dúbias, são colocadas a cada minuto na Web. Também são colocados vídeos onde as pessoas se sujeitam ao ridículo em busca de uma fama que não passa de algo passageiro e que acabam sendo esquecidas tão logo surgem outros casos toscamente semelhantes.

É muito fácil nos dias de hoje para qualquer mortal tentar fazer humor na internet. O problema maior é que nem todos tem capacidade para isso, o que acaba gerando sites que apenas repassam o conteúdo de outros sites ou linkam notícias com algum comentário jocoso e banal. Também há websites que parecem trios elétricos com suas imagens em formato ".gif" ou ".swf" piscando e mudando rápidamente como aquelas luzinhas de natal. Algo que é destinado para chamar a atenção quando usado em uma página mas que acaba fazendo com que o internauta se perca sem saber aonde clicar ou o que ver em uma página. Isso acaba gerando uma fadiga que faz com que o visitante destas páginas dê apenas uma olhadela nas postagens mais recentes e mude rapidamente para outra página. Talvez seja até uma estratégia de alguns blogueiros para que as pessoas não exijam tanto conteúdo de seus sites pessoais.

Ainda no campo da internet, muitas coisas banais são colocadas apenas para que os sites permaneçam atualizados. Enquanto na televisão os produtores buscam indíces de audiência, os criadores de sites buscam visualizações para suas páginas. Comentários sobre artistas e celebridades são postas como que em revistas de fofocas, porém, em sites que muitas vezes é visto em sua maioria pelo público masculino. Gera uma certa incoerência quando vemos em um mesmo site notícias sobre artistas, comentários sobre futebol, links para sites pornôs e piadas prontas (notícias que acabam virando fotomontagens de conteúdo simplório), parecendo que seu administrador não tem um foco e que sua criação não passa de um rabisco colocado ao dispor dos internautas.

Nem tudo é lixo na grande rede, mas todo internauta tem que estar pronto para navegar por várias páginas e com um pouco de sorte achar algo que realmente o entretenha em um site. As vezes, na busca de algo para se descontrair, a pessoa acaba apenas usando o botão esquerdo do mouse frenéticamente pelas várias páginas, clicando em links e mais links. Tudo isso graças aos nossos amigos blogueiros, que criam parcerias e disponibilizam em suas páginas links para outros sites de conteúdo idêntico ao deles. Pelo menos é uma opção que nos é dada, algo como dizer para nós "desculpe-nos pela falta de conteúdo, clique nos nossos sites parceiros e veja se tem algo realmente engraçado".

Uma figura cada vez mais em extinção mas que sobrevive com uma certa valentia de herói são as emissoras de rádio. Dividindo o espaço entre músicas e brincadeiras que premiam o ouvinte, estão os locutores que aparecem para fazer algum gracejo com as pessoas que ligam para certos tipos de programas nas rádios.

Mesmo locutores que estão quase na terceira idade usam de certas gírias da mocidade atual tentando mostrar uma certa aparência "descolada". Verdadeiros vovôs conversando com garotas adolescentes que ligam para as rádios para pedir músicas e que parecem estar prontos para qualquer festinha.

Também há os casos em que os ouvintes que ligam e são escrachados pelos radialistas.Mas tudo isso faz parte de uma programação que visa entreter as pessoas fazendo com que elas acreditem que são mais jovens do que são, trazendo para seu público um programa onde o palhaço não é quem coordena o show e sim quem o frequenta. O ouvinte é tratado como uma marionete e é manipulado para tropeçar nas palavras e dizer besteiras. Quando, consciente disto ou não, o ouvinte não cai na trapaça do radialista, temos a velha piada do "pi...pi...pi... seu telefonema caiu, vamos para a próxima ligação".

Existe na mídia lugares onde são colocados humor de qualidade, o que presenciamos hoje em dia é apenas a banalização e não a extinção dele. Cabe a todos tentar achar o lazer na convivência com seus amigos, familiares e todas as pessoas ao redor, pois quem tem uma convivência saudável está sempre de bom humor e não precisa recorrer às piadas "industrializadas".

domingo, 16 de setembro de 2007

Rei dos Tolos

O que mais vemos hoje em dia são pessoas que querem ter um destaque ou se sobressair perante os outros. Fato presente em praticamente todos os lugares que frequentamos, as vezes até dentro de nossa própria casa.

Existe uma espécie de veneração àquelas pessoas que possuem um certo destaque por parte de quem deseja ser reconhecido. Porém, em muitas ocasiões, este reconhecimento é desejado apenas para que a pessoa em questão passe a ser notável, mesmo que seus defeitos fiquem salientes e ofusquem suas qualidades.

A mídia televisiva, a "babá" de toda geração pós anos 70, sempre colocou diante de nossos olhos valores éticos distorcidos. Os jovens quando entram na adolescência não possuem um caráter definido. Muitos se espelham nas celebridades que habitam o mundo paralelo dos canais de televisão, absorvendo para sí todos os seus defeitos e falhas de conduta.

Hoje assistimos a ascensão da internet, que a cada dia tira mais pessoas do sofá e as coloca em uma cadeira em frente ao computador. Este meio virtual tem tornado mais evidente ainda esta sede por fama, mesmo que ela se apresente como uma coroa feita para ornar a cabeça de um rei de um país feito somente de tolos.

Este sentimento que impulsiona as pessoas a buscarem destaque não é algo que possamos julgar como estúpido ou mesquinho. Todas as pessoas tentam se destacar, seja construíndo um monumento, seja contando uma piada idiota.

Na natureza os animais procuram se diferenciarem de seus semelhantes, se mostrarem mais fortes ou mais inteligentes. Isto atrai mais fêmeas, deixando que o macho possa escolher qual mais o atrai. Com os seres humanos não é diferente, mas enquanto os animais fazem isto para escolherem a parceira com mais qualidades para perpetuar sua espécie, nós humanos muitas vezes fazemos isto não procurando a opção perfeita , mas sim a multiplicidade de opções. Não importa qual mulher nos dará o filho mais forte, até evitamos que eles nasçam, queremos apenas ter à nossa disposição mais e mais mulheres para nossos atos libidinosos.

Mesmo que em sua maioria isso seja apenas uma variante do sentimento de preservação, também não são poucos os casos em que a vontade de aparecer se manifeste por problemas emocionais ou psiquiátricos. Problemas enfrentados na infância, falta de vivência social, desajustes familiares, dificuldade de se expressar, etc. , tudo isso pode criar no indivíduo uma vontade excepcional de não ser apenas um em um milhão.

Mas cada pessoa decide se quer realmente ou não ornamentar sua cabeça com essa coroa, porém, quem se encontra nesta dúvida, com certeza já faz uso dela. Toda nação precisa de um governante, até mesmo as que são formadas apenas por diotas.

domingo, 9 de setembro de 2007

Os Mendigos e o Rato

Eram dois mendigos, compartilhando do mesmo beco imundo e escuro. Ao sentirem seus estômagos se corroerem pela fome, usaram de suas ultimas forças para buscarem seus alimentos.

De repente,algo parecia se mover pelo chão da viela. Aparentemente era uma barata, mas nas trevas noturnas não se podia distinguir suas formas.

Os dois se entreolharam e partiram de encontro àquilo que acabaram de notar. Levantaram os sacos de lixo que emparedavam seus ambientes e enfim acharam o que nem sabiam que estavam procurando, um rato!

Para quem procurava uma barata, aquilo pareceu ser um presente divino. Um suculento camundongo que atiçava ainda mais a fome de ambos. Mesmo assim, seria pouco para os dois.

Um dos mendigos partiu para cima do rato, o outro vendo que poderia perder seu alimento, partiu para cima deste. Dalí travaram uma luta de vida e morte em defesa de suas subsistências.

Finalmente, um conseguiu que o outro ficasse fragilizado após receber tantos golpes. Porém, o prêmio da infeliz contenda já tinha se esvaído do local.

Talvez esse texto seja apenas fictício, mas neste país nada impede que seja real. Aceitamos todo dia condições que nos colocam cada vez mais à margem da sociedade. Muitas vezes nosso pacifismo nos torna inertes ao perigo da luta cotidiana. Se não quisermos brigar por um rato um dia, devemos plantar hoje a árvore que nos alimentará amanhã.

domingo, 2 de setembro de 2007

Conflito

Toda pessoa guarda em sua mente razões, idéias, interesses, desejos e tudo aquilo que forma seu caráter. Cada indivíduo segue as regras que são impostas pela sociedade e suas ambições mais aceitáveis pelas outras pessoas.

O ambiente e as pessoas ao redor influem diretamente no modo de agir inerente à um cidadão. O fato da maioria das cidades serem populosas cria-se um esfera que tranca vários grupos em idéias predeterminadas pelo senso comum.

Surge dessa regra imposta as variações de interesses de cada membro da sociedade. Mesmo em busca da uniformização do caráter de cada ser, o instinto humano de se elevar perante aos outros faz brotar na mente de cada um a dialética do conflito Homem versus Sociedade.

O Homem sempre tenta tirar o máximo de proveito da sociedade, mas para isso busca usar as regras criadas por ela própria. A pártir do momento que ele enxerga apenas obstáculos nessas regras, surge o aparecimento do dilema de contrariar o mundo ao redor ou aceitar aquilo que lhe cabe.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

A Tragédia

A maioria das pessoas tentam demonstrar tristeza ao saber que alguma catástrofe ocorreu recentemente. Este sentimento é natural, está presente em qualquer animal e é apenas uma demonstração do instinto de conservação das espécies.

Todo animal é capaz de matar outro semelhante se isso for necessário para garantir seu domínio e a perpetuação de sua herança genética. Isso não significa que os seres vivos queiram reinar sozinhos em seu ambiente, é apenas um processo de seleção onde as espécies mais fortes predominam fazendo com que exista uma espécie de peneira para separar os animais mais fracos fazendo com que se unam para garantir a perpetuação de seus semelhantes.

O primeiro de nossos ancestrais que segurou uma pedra na mão e percebeu que ela poderia ser lançada deu a nós a arrancada para a evolução. Desse momento em diante não precisariamos nos expôr ao perigo por almejar conquistas, bastaria apenas que planejassemos como usar este artifício para a obtenção do controle do que queriamos possuir.

As guerras, as religiões, a propagação da escrita e da fala como método não belicoso para a negociação e vida em sociedade, a valorização de materiais raros como meio de definição de status e todas as outras coisas que também foram criadas para garantir a edificação dos princípios das sociedades fazem parte da engenharia humana. Temos um convívio pouco harmonioso com a natureza, somos aquilo que corroí o planeta para garantir a perpetuação mas que com isso causamos a morte do corpo que nos hospeda.

Dizer que somos mais inteligentes do que os animais e por isso nos sobressaímos na natureza é um erro. Nossa "inteligência" se baseia no fato de procurar entender para saber, saber para poder possuír e possuír para saciar nosso mais pobre instinto: a ambição.

Não somos diferentes das outras espécies, somos apenas mais complexos. Os seres que dividem este mundo conosco tem o mesmo objetivo, a sobrevivência, sendo que achamos sermos capazes de entender toda a construção que envolve a luta diária desses nossos vizinhos. A espécie humana foi apenas uma falha na natureza.